sábado, 15 de maio de 2010

Sabe quando você sente uma coisa que não queria sentir e, às vezes, nem sabe se está sentindo certo? Pois é, isso acontece comigo nesse momento. Só estou preenchendo o nada ou realmente gosto? Prefiro achar que é a primeira opção. Menos dolorosa. Principalmente porque eu tenho a plena certeza de que não é recíproco. Afinal, quem gosta de uma pessoa como eu?
Sou lerda, rídicula, cínica, chata, irritante, escrota, louca, mal amada (aham, já me disseram isso), babaca... Tanta coisa. Só ruim. Alguém vê alguma qualidade em mim? Manda por e-mail. Aproveito e boto no meu currículo. Alguém vê que eu posso ser boa? Que eu posso ser amável? Que eu posso ser uma boa companhia, engraçada... Não. Ninguém vê isso. Aliás, pra que, não é?
Ok, tem gente que vê. Minha mãe, minhas avós... Agora eu ri. Esses não contam. São suspeitos demais. Meus amigos vêem. Ou será que eles mentem um pouco? Não sei... Não sei mais nada. Será que algum dia eu soube de alguma coisa? Passei no vestibular, não é? Alguma coisa aprendi. Menos matemática e física. Isso eu realmente não sei.
Eu adoraria chegar e falar tudo o que sinto. Ou que pseudo-sinto. Já não sei mais se sinto. Sinto raiva, isso eu sei. Nesse momento há muita raiva em mim. Vontade de gritar e sumir. De chorar descontroladamente. Sou extrema demais, tenho que parar com isso. É difícil demais ser tranquila. Sou muita coisa ao mesmo tempo. Já falaram que eu era bipolar. Achei graça. Se for assim, todos nós somos. Talvez.
Já escrevi um texto mais ou menos assim há uma semana. Não adiantou muita coisa. Continuo confusa. Meu medo é terminar no mesmo lugar de antes. Não quero. Não posso. Seria derrota demais. O problema é que me sinto tão cansada. Tão nada. Sou um puro nada. Eu sei disso. Pessimismo é o meu nome do meio. Já aprendi a lidar com isso.

No final eu só queria mais que um abraço.

Um comentário:

Unknown disse...

Não fique assim. Você é 'gostável'.

=)