quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sabe aqueles dias que você adoraria ficar deitada pra que nada daquilo acontecesse? Ontem foi assim. Dia dolorido. Por diversos motivos. Saudade, mágoa, ódio... Tudo muito junto para uma pessoa só. Não é bom.
O problema é você ser uma pessoa altamente sentimental. Geralmente ninguém entende o motivo do seu choro, da sua dor, da sua raiva. E você é orgulhosa, o que piora tudo. O que você mais queria era falar o porque disso tudo, mesmo achando que não vai ser compreendida. Mas só de pensar em falar, dói ainda mais.

O que mais me abala é a saudade. Das pessoas e dos momentos. Ontem foi o dia ápice disso. Duas amigas, duas situações diferentes, mas o mesmo grau de saudade. Uma está perto, mas uma força maior faz com que a gente não se encontre. A outra está longe, o que me preocupa mais. Está sozinha... E eu só posso ajudar dando a minha palavra, lendo o que ele precisa escrever. Queria estar do lado dela, amparar a sua dor. Ver filmes de terror e comer doces... Como eu queria voltar pra esse tempo.

Eu não sinto mais ódio. Foi algo momentâneo, pelo conjunto da obra. Eu sei perdoar, mesmo não tendo nada para perdoar. Ninguém fez nada de errado. Mas eu não sei esquecer. É complicado pra mim, em qualquer situação. Só queria que entendessem o porque dessa mágoa. Mas acho que é difícil demais para os outros. Talvez pela minha mente confusa... Com certeza é por isso. Só faço sentido para mim mesma. Isso não vai mudar.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Existem momentos na sua vida que você para e pensa em tudo o que você já fez. Tenta ver os acertos, os erros, o que não serviu pra nada... Enfim, tudo.
Nesse momento estou assim. Será que é certo realmente se abrir para as pessoas que você confia? Essa pessoa pode se mostrar um erro. Você conta tudo para ela, absolutamente tudo da sua vida. E ela? Não retribui. Talvez porque isso não serve pra nada a ela. Ou simplesmente você não significa absolutamente nada para ela.
Não é ciúme, não é paixão platônica. É mágoa. Ela não te falou uma pequena coisa que outra pessoa fez questão de falar. Isso machuca. Você que sempre falou tudo pra essa pessoa que você adora, você que confia nela cegamente. Não é recíproco. E isso dói.
É ruim descobrir que você não significa nada para a pessoa. Que essa amizade não é nada. Que, realmente, você foi idiota em falar tudo sobre a sua vida, sobre você.

Mas a vida segue. Sem essa pessoa. E você vai se acostumando aos poucos... Pois existem outras que fazem você se sentir querida, amada e importante. E é com elas que eu vou estar.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sem título

O que eu posso te dizer?
Um dia a vida acaba
E o que você fez?
Nada

Aproveite
Me aproveite
Um dia eu não estarei mais aqui
E o que você fez?
Nada

Queria ter te conhecido mais
Mas não pude.
O tempo te levou
E o que eu fiz?
Chorei

Não fiquei triste
Pois vida é curta
O tempo, pouco
E sabe o que eu fiz?
Tudo

(by me)

Ele gostava dela. Era visível. Todos os seus amigos falavam que ele tinha que deixar isso de lado e começar algo novo com outro alguém. Mas ele não ligava, só pensava que ela era a mulher da sua vida e que faria de tudo para que os dois ficassem juntos. Não importava o que deveria ser feito. Ele sabia que havia errado. O que ele fez era imperdoável e, por isso, não acreditava que ela tinha sido capaz de fazê-lo.
A vida era injusta. Ambos sabiam disso. Mas não ligavam, pois sabiam que poderiam ser mais fortes do que tudo. O problema é que agora perguntas passavam pela mente dela, dúvidas, medos. E se ele fizesse de novo? E se aquilo não fosse certo? Seria ele capaz de mentir novamente? Ela não sabia. Não havia como saber. Somente se ela tentasse de novo. Desse mais uma chance para aquilo que eles tinham.
Ela não tinha medo do que iam pensar, só tinha receio pelo o que poderia acontecer. Para ela, aquilo era o certo. Era aquilo, exatamente aquilo o que ela queria. O que ela não gostava era o fato de certas pessoas se meterem nesse assunto. Principalmente quando não eram requisitadas. Mas isso iria mudar, ela ia fazer mudar.